Raízes africanas: Jongo de Pinheiral leva cultura e ancestralidade às escolas

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Foto: Divulgação

Pinheiral – Em celebração ao mês da Consciência Negra, a Escola Municipal Maria do Carmo Fadul Ferreira recebeu a oficina “Jongo de Pinheiral – O Jongo Dentro das Escolas”, uma atividade que une arte, história e valorização das raízes africanas na formação do povo brasileiro. A ação integra o conjunto de iniciativas realizadas pela Prefeitura de Pinheiral voltadas à promoção da diversidade cultural e da educação antirracista.

O projeto, que já percorreu outras unidades da rede municipal, como a Escola Rosa Conceição Guedes, Manoel Teixeira, Domingas Alves Ferreira e Alzira Vargas, busca aproximar os alunos das tradições herdadas dos povos africanos, mostrando como essas influências estão presentes no cotidiano, na música, na culinária, nas brincadeiras e em tantas expressões culturais brasileiras.

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Durante a oficina, os estudantes conheceram mais sobre a história da chegada do povo negro ao Brasil, marcada pela resistência, pela luta por liberdade e pela contribuição fundamental na construção da identidade nacional. Foram apresentados costumes, utensílios, instrumentos rústicos, além de brinquedos tradicionais confeccionados com materiais simples, que revelam a criatividade e a preservação da memória ancestral.

Os alunos também aprenderam sobre a influência africana na música brasileira, percebendo como ritmos como o samba e o próprio jongo nasceram da batida dos tambores e do canto coletivo que expressava fé, alegria e resistência. O encontro foi finalizado com uma apresentação do Jongo de Pinheiral, que encantou os presentes com seus toques, danças e cantos cheios de energia e simbolismo.

A diretora adjunta da unidade, Valéria Tibúrcio, destacou a relevância da oficina para a formação dos estudantes. “Essas vivências fortalecem o sentimento de pertencimento e ampliam o olhar dos alunos para a diversidade. O jongo é mais do que dança e música. É uma expressão de resistência, identidade e memória que precisa ser valorizada desde cedo”, afirmou.

Valéria também comentou sobre a reação dos alunos durante a atividade. “Foi muito bonito ver o encantamento das crianças. Elas participaram com alegria, bateram palmas, dançaram e fizeram perguntas curiosas. É um aprendizado que fica marcado, porque desperta o interesse e o respeito pela nossa história e pelas nossas origens”.

 

 

 

Mayra Gomes

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