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Volta Redonda – Com objetivo de modernizar o uso da energia elétrica, reduzir custos e investir em fontes renováveis, a Prefeitura de Volta Redonda deu início à construção de uma usina de energia fotovoltaica que irá abastecer parte do consumo da Estação de Tratamento de Água (ETA) do bairro Belmonte. A obra está sendo realizada em um terreno da Fazenda Três Poços, e os primeiros equipamentos já estão a caminho da cidade.
O projeto é coordenado pela Prefeitura em parceria com a empresa Ultra Engenharia e Construções, responsável pela execução da obra. Representantes da empresa se reuniram esta semana com o prefeito Antonio Francisco Neto para apresentar o projeto e alinhar os próximos passos da construção.
“Temos muitos outros processos similares a este que fizemos para Ministério Público, Defensoria Pública, tribunais de Justiça e outras prefeituras. E um ponto importante, que parabenizo o prefeito Neto e sua equipe, é que esta será a maior usina fotovoltaica pública do Sul Fluminense, representando um grande avanço para a região”, destacou o diretor da empresa, César Ramos.
Além do prefeito, participaram da reunião o engenheiro Sebastião Leite, que coordena o projeto pela prefeitura; o secretário municipal de Estratégia Governamental, Carlos Macedo; e o assessor especial Paulinho Geleia.
“Já conseguimos, em parceria com a Light, construir a usina no Roma, que beneficia escolas da rede municipal. E agora vamos implementar mais essa para gerar economia aos cofres públicos, o que permite investirmos mais na cidade para o bem-estar da população”, afirmou o prefeito Antonio Francisco Neto.
Segundo o engenheiro Sebastião Leite, a usina será conectada à rede da concessionária Light por meio de um ponto localizado na Rua Edson Pedro, nº 17.170, no bairro Nova Primavera. O sistema será do tipo on-grid (conectado à rede elétrica), com uma previsão de geração de cerca de 396 mil kWh por mês.
“Atualmente a obra está na etapa de fundação, com o material para essa fase já no local. Também já foram adquiridos equipamentos como inversor, placa fotovoltaica, entre outros, que já estão a caminho de Volta Redonda, com previsão de chegar ainda este mês. A expectativa é que a usina seja entregue mês de outubro”, explicou Sebastião Leite, acrescentando que a construção de mais uma usina já está sendo planejada pelo governo municipal.
A previsão é que a nova usina gere uma economia mensal de aproximadamente R$ 250 mil em contas de energia elétrica, o que representa cerca de R$ 3 milhões por ano. O investimento total na obra gira em torno de R$ 12 milhões.
“Em relação ao que está programado para essa estação, vamos ter uma redução, mais ou menos, na nossa conta de energia, em torno de R$ 250 mil mensal, o que dá mais ou menos uns R$ 3 milhões por ano. Isso significa que essa usina, com o valor de aproximadamente R$ 12 milhões, vai ser paga em três ou quatro anos, por conta da economia”, detalhou o diretor-executivo do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda (Saae-VR), Paulo Cezar de Souza, o PC
Ele também ressaltou os benefícios ambientais do projeto. “E é sempre importante a gente procurar energia não renovável, como é o caso da energia solar. Isso vai garantir uma recuperação, um abastecimento mais regular com o apelo ambiental. O restante das expansões para se atingir o pleno consumo da estação de tratamento de água vai estar em andamento após o teste e a entrada em operação dessa primeira parte. E a previsão é que tenhamos essa estação funcionando até o fim desse ano.”
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Mayra Gomes
VR: Usina solar da ETA Belmonte deve gerar R$ 250 mil de economia por mês
LR
VR: Usina solar da ETA Belmonte deve gerar R$ 250 mil de economia por mês
