
(Foto: Redes Sociais)
A morte de Charlie Kirk, ativista conservador de 31 anos e aliado de Donald Trump, ocorrida nesta quarta-feira (10) , em Utah, reforça o alerta sobre a escalada da violência política. Kirk foi baleado durante um evento na Universidade Utah Valley, em Orem, quando um atirador abriu fogo de um prédio a cerca de 180 metros de distância.
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A tragédia, confirmada pelo próprio Trump em publicação na rede Truth, escancara a urgência de discutir a pacificação política como condição para a continuidade da civilização.
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O episódio mostra que a intolerância, quando se sobrepõe ao diálogo, transforma a arena política em campo de batalha.
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Para que sociedades democráticas sobrevivam, é preciso reafirmar que adversários não são inimigos. O debate político deve ocorrer com vigor, mas dentro dos limites do respeito. Do contrário, nomes, datas e lugares continuarão a ser lembrados não por conquistas de ideias, mas por tragédias que enfraquecem as instituições e ameaçam o futuro coletivo.
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Em 2023, em entrevista à revista Newseek, Kirk disse ser favorável ao porte de armas livre nos Estados Unidos. E também já havia dito que que “valia a pena” ter algumas mortes por armas de fogo no país para manter o porte legal. “Acho que vale a pena ter, infelizmente, algumas mortes por armas de fogo todos os anos para que possamos ter a Segunda Emenda para proteger nossos outros direitos concedidos por Deus. É um acordo prudente. É racional”, disse.
Alienação
Um grupo de trabalho da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) está vistoriando 48 imóveis estaduais que o governo quer vender. Os parlamentares visitaram as sedes de grupos sociais como o Tortura Nunca Mais e a CasaNem, constatando que estão em plena atividade. O objetivo do grupo é excluir da lista de venda os imóveis que abrigam atividades permanentes. O deputado Carlos Minc afirmou que, em alguns casos, será possível vender apenas uma parte do terreno sem prejudicar as atividades em andamento, garantindo a continuidade dos projetos sociais.
Mendonça
A Câmara Municipal de Volta Redonda anunciou a concessão do Título de Cidadania Volta-redondense ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça. A homenagem, aprovada pela Resolução 5.745, reconhece os “relevantes serviços prestados em prol do engrandecimento da cidade”. A cerimônia de entrega está marcada para o dia 15 de setembro de 2025, a mesma data em que o ministro proferirá uma aula magna na Universidade Federal Fluminense (UFF). A resolução que concede a honra é de autoria do vereador Edson Quinto.
Fux
O ministro Luiz Fux votou pela nulidade da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus, alegando “incompetência absoluta” do STF para julgar o caso. Fux defendeu que, como nenhum dos acusados tem foro privilegiado, o processo deveria tramitar na primeira instância da Justiça Federal. Apesar disso, os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e o próprio Fux já votaram pela condenação dos réus. Se mais um voto for favorável à condenação, os acusados podem ser responsabilizados por crimes como tentativa de golpe de Estado, com penas que podem chegar a 30 anos de prisão.
Cid
A Primeira Turma do STF validou a delação premiada de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela validação, e o voto de Luiz Fux formou a maioria.
Aumento de renda
Um estudo inédito do Ministério da Educação e da Unesco mostra que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem um impacto financeiro direto na vida dos alunos. A pesquisa revela que, em todas as etapas, a conclusão dos estudos pelo EJA aumenta a renda, a chance de ter um emprego formal e uma ocupação de qualidade. O maior impacto é observado em faixas etárias mais jovens, como a de 26 a 35 anos, reforçando a importância da EJA como ferramenta de inclusão social e desenvolvimento econômico.
Favelas
A Alerj criou uma Comissão Especial das Favelas e Periferias para propor políticas públicas que ajudem a reduzir as desigualdades sociais no estado do Rio de Janeiro. Composta por cinco deputados, a comissão atuará por 120 dias, com a possibilidade de prorrogação. O objetivo principal é ouvir as comunidades e garantir que as propostas de melhoria, em áreas como saúde e educação, atendam às suas necessidades reais. Ao final, a comissão apresentará um relatório com diagnósticos e estratégias para aprimorar a ação do poder público.
Testes genéticos
A Comissão de Assuntos Sociais do Senado aprovou um projeto que garante, pelo SUS, testes genéticos para mulheres com alto risco de câncer de mama, ovário e colorretal. O objetivo é identificar mutações hereditárias que aumentam as chances de desenvolver a doença. A senadora Dra. Eudócia defendeu a proposta, afirmando que o teste não só salva vidas, mas também pode gerar economia ao sistema público de saúde. O projeto agora segue para votação na Câmara dos Deputados.
Agatha Amorim
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LR
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