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País – A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou na última semana que a bandeira tarifária vermelha patamar 2 seguirá em vigor durante o mês de setembro. Isso significa que os consumidores pagarão um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
De acordo com a agência, as condições de afluência dos reservatórios continuam abaixo da média, o que compromete a geração hidrelétrica. Para garantir o abastecimento, há necessidade de maior acionamento das usinas termelétricas, que têm custos de produção mais elevados. Esse cenário justifica a manutenção da bandeira mais cara do sistema.
O que são as bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza mensalmente os custos da geração de energia no país. A cor da bandeira – verde, amarela ou vermelha – indica se a produção está em condições favoráveis ou se exige o uso de fontes mais caras, como as termelétricas.
Na prática, as bandeiras permitem que o consumidor acompanhe a variação dos custos em tempo real. Assim, ao identificar que a tarifa está mais alta, o usuário pode ajustar seu consumo para reduzir o impacto na conta de luz. Antes da criação do sistema, os acréscimos só eram repassados nos reajustes anuais, sem um alerta imediato sobre a elevação dos custos.
A ANEEL reforçou a importância do uso consciente da energia elétrica. Além de aliviar o orçamento das famílias, a economia de consumo contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico.
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Agatha Amorim
ANEEL mantém bandeira vermelha 2 em setembro e energia fica mais cara
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ANEEL mantém bandeira vermelha 2 em setembro e energia fica mais cara